Costuma-se dizer que vivemos em um mundo hiperconectado, com pessoas ao nosso alcance a apenas um clique de distância. No entanto, crianças e jovens ainda podem se sentir solitários mesmo com tantas pessoas à sua disposição.
Nossas conexões (às vezes chamadas de 'vínculos') com as pessoas são como nos sentimos emocional e psicologicamente saudáveis. Quando estamos em relacionamentos que nos fazem sentir bem, isso também pode ter um impacto positivo em nossa fisiologia. Eles podem literalmente nos ajudar sentir-se bem.
No entanto, quando olhamos para o que constitui uma 'boa' relação ou, no espaço digital, os nossos amigos online, procuramos uma série de coisas que espelham as versões do mundo real, nomeadamente: reciprocidade, rapport, partilha, gentileza e sensação de que somos vistos e ouvidos pela outra pessoa.
A tecnologia ajuda as crianças sentir conectados digitalmente, mas as amizades exigem sendo a conexão e fazendo a ligação usando as habilidades listadas acima. Algumas crianças são mais habilidosas em fazer isso do que outras e quando não são tão boas, ou sentem que a outra pessoa não está fazendo 'sua parte justa', isso pode resultar em se sentirem rejeitadas, isoladas e solitárias. Isso dói.
O que chamamos de relacionamentos 'interpessoais' pode ser ajudado pelos adultos ao ouvir como nossos filhos falam uns com os outros, jogam juntos ou reagem a coisas compartilhadas online. Podemos guiá-los seguindo o que é chamado de Fio Dourado: faça aos outros o que deseja que os outros façam a você.
Isso significa que, como adulto, você pode ajudá-los a aprender a regular suas conexões e conversas e também liderar pelo exemplo. As crianças que se sentem solitárias estão sofrendo e precisam de nossas habilidades como adultos para ajudá-las a aprender o que chamamos de 'dar e receber'; que as amizades valem ouro, psicologicamente falando, então cuidar delas ajuda as crianças a ficarem conectado e esta se sente bem.